quarta-feira, 1 de maio de 2013

Incoerência aplaudida. Somos tão burros assim?


É engraçado ler algumas reações da sociedade em relação ao caso do padre 'liberalzinho' de Bauru. Poxa vida! Se você faz parte de uma empresa que prega determinados valores, mas não concorda com esses valores, o que você está fazendo?
Respondo! Você está sendo incoerente, e as pessoas a quem você está subordinado, mais cedo ou mais tarde, irão expulsá-lo da empresa. É simples. Muito mais simples que o caso do padre.
Não vou nem me ater ao que toca o Santo Evangelho, que deveria ser o norte da vida de qualquer cristão, mas, exponho o que conheço: a parte prática das coisas.
O padre em questão há muito vinha disseminando ideias contrárias às da instituição que representava. Ora bolas! Isso tem sentido?
A diocese de Bauru, na pessoa do senhor bispo Dom Caetano, tentou diversas vezes um diálogo com o reverendo Padre Beto, mas esse recusou categoricamente, inclusive, com certa 'má educação'.
Vamos ao que importa.
A Igreja defende princípios aos quais se mantém fiel, em ideologia e prática, há mais tempo que eu posso imaginar.
Em mil novecentos e carne torrada, a Igreja se manifestou contra a 'liberdade' sexual, sendo, no mínimo, vanguardista. A sociedade não refletiu a respeito, e, hoje, experimenta das consequências dessa banalização sexual. Eu deixo que você mesmo elenque cada uma dessas consequências.
Há tempos, também, a mesma Igreja vem se manifestando contra o abuso de drogas e do álcool. As pessoas, no entanto, a acharam muito atrasadinha, hipócrita, e - voilá! - morrem de overdose, lutam pelos filhos viciados e são assaltadas por pessoas que estão sob o efeito de drogas.
O que o padre Beto não fez, a meu ver, foi olhar pra trás. Olhar pra dentro de si. Olhar pra Cristo. É um homem muito inteligente, reconheço. Tem uma visão muito 'livre' de muitas coisas que permeiam a nossa vida, mas não foi fiel ao que se propôs, e assinou a própria sentença.
É burrice condenar a Igreja Católica pelas atitudes incoerentes de um padre. Não desejo iguala-lo a um padre que comete pedofilia, mas condenar a Igreja, nos dois casos, é burrice.
Sejamos fieis ao que queremos viver, e não percamos o foco, que é o Cristo.
Deus nos conduza!

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