segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma capa de burrice.




Chegamos ao ápice da ignorância!
Ninguém é obrigado a viver o que a Igreja pede. Ninguém é obrigado a ser católico. Ninguém é forçado a se afiliar, a simpatizar com a Igreja Católica Apostólica Romana; mas há uma coisa que não se pode aceitar: desrespeito.
Em primeiro lugar, não há um motivo claro para que a revista VEJA se manifeste contra preceito algum da religião católica, pelo simples fato de que ela não se diz católica.
O que, porém, mais surpreende, é o despreparo de uma pessoa que questiona coisas tão absurdas. Asseguro com a minha vida que o Papa Bento XVI não renunciou por causa de nada o Vatileaks, por causa dos escândalos de abuso de menores cometido por uma percentagem irrisória dos que formam o clero, por causa de nenhum escândalo de corrupção que envolve o Banco do Vaticano ou por nenhuma dessas balelas que esta imprensa pretensiosa, sensacionalista e despreparada vem levantando como motivos para o papa renunciar.
Ninguém veicula a informação de que o sr. Joseph Ratiznger, enquanto cardeal, foi o braço direito do Beato Papa João Paulo II, ou que ele sente mal estar quando viaja de avião, ou que usa marcapasso há alguns anos.
O motivo para a renúncia do Santo padre ele mesmo já explicou. Não há motivos para especulações. Ponto final.
E, fracamente, a comparação entre a renúncia de um Papa e o divórcio de um casal que contraiu o sacramento do matrimônio é, no mínimo, pra ser bem educado, uma completa ignorância acerca de coisas simples e que não existem só na Igreja, como legislação.
Em suma, Revista Veja e imprensa brasileira, vocês estão ficando cada fez mais irresponsáveis e tem perdido, dia após dia, a credibilidade. É uma imprensa vendida e irresponsável, que não se exime de usar de suas armas para uma série de males. Esqueceu-se do que se propôs e vai perdendo, ao longo do tempo, o foco das coisas.
Repudio, em nome de uma grande parcela da sociedade brasileira, 'isto' que ousam chamar de jornalismo.
E um último recado: A Igreja tem sobrevivido, há 2000 anos, a uma série de tentativas de mudanças em seus valores, em seus dogmas. Não é agora que ela vai ceder. Isso vale pra divórcio, para união homoafetiva, para o aborto, para qualquer coisa que possa se levantar.

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