quarta-feira, 15 de julho de 2009

Diferente? Não! Imagem e semelhança de Deus!

Mulher ‘samambaia’,mulher ‘melancia’, mulher ‘melão’, mulher ‘moranguinho’,mulher ‘caviar’.E essa última escolheu ‘caviar’ porque,segundo ela,já tem muita fruta no mercado e ela é para um paladar mais sofisticado.
Esses são alguns dos ‘adjetivos’ dados a algumas mulheres nos meios de comunicação e que mostram a realidade que se vê hoje: a forte vulgarização do corpo da mulher.
Isso é bem visto em programas de TV os quais além de pôr esses ‘adjetivos’, expressam cada vez mais a idéia de culto ao corpo com a apresentação de mulheres saradas, ‘siliconadas’, ‘gostosas’. A vulgarização também ocorre em músicas como por exemplo no trecho de uma que diz ‘rala a tcheca no chão’; acontece no uso de roupas sensuais; em gírias referentes à mulher ou partes de seu corpo; em fotos; revistas; propagandas.Enfim, essa vulgarização acontece hoje nas mais variadas formas.
E tudo isso afasta a mulher (não só ela, mas o homem também) daquilo que é em sua essência: ‘imagem e semelhança de Deus’(“Façamos o homem à nossa imagem e semelhança.Gn 1,26). E como tal, somos chamadas a preservar o nosso corpo de toda essa devassidão de hoje através da vivência na castidade.
Quando falo em castidade não me refiro apenas a sexualidade, pois ‘ser casto abrange toda a pureza de coração, de intenções e de desejo sincero de fazer a vontade de Deus’ (formação Shalom). Ou seja, a castidade envolve toda a forma de ser e viver de uma pessoa, devo ser casta no que falo, como me visto, como me comporto, no meu olhar. Essa pureza de coração ‘liberta a pessoa do erotismo tão difuso e afasta-a dos espetáculos que favorecem o voyeurismo e ilusão’(CIC 2525).
Decidir-se pela castidade não nos faz sermos estranhas ou ‘diferentes’ no que se diz normal hoje, nem tão pouco sermos menos mulheres. Essa decisão nos leva a uma intimidade maior com Deus e a nos tornarmos mais semelhantes com o próprio Cristo. Um grande exemplo disso é Maria, ela deu seu sim incondicional e foi fiel. Viveu plenamente sua sexualidade feminina e maternidade na pureza, na castidade, na fidelidade e na obediência a Deus, por isso ela era (e é) um reflexo singular do próprio Deus. Ele nos criou para sermos santas e não para sermos vistas como meros objetos de prazer.
Quem, de fato, crê e ama de verdade não tem medo de ser diferente, ser aceito ou não pelo mundo tem pouca importância. O que importa é Aquele a quem ama e para quem vive e aqueles para quem Ele ama e vive.
Termino com uma reflexão de D. Rafael Cifuentes sobre o poder da graça e da virtude da castidade sobre o amor humano:
“O amor humano, que vem da natureza, e o divino, que provém da graça, entrelaçam-se e complementam-se: a graça fortifica, eleva, sublima a natureza. É um privilégio único do ser humano que a vida sexual, que deriva da natureza, esteja impregnada pelo amor de Deus que deriva da graça. Dito de maneira mais clara, a energia sexual, a libido, é banhada, é tonificada pelo amor de Deus. O amor de Deus eleva de tal modo o instinto sexual que muda profundamente a sua contextura. Assim, é possível viver de modo estável e gostoso a virtude da castidade.”


Por Minha Amiga Emanuela Lima, estudante de Enfermagem, da obra Amigos do Shalom e futura vocacionada da comunidade Shalom [like me!]

4 comentários:

  1. Rapaz, minha irmã escreve mto bem!

    A ideia presente nesse texto é pertinente, haja vista oq s observa e analisa nos dias de hj!

    Parabéns Manu!

    Emaísa Lima, graduanda em Jornalismo, na Unebe

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  2. Manu,

    gostei muito de tudo que você escreveu. Parabéns! Sou grata a Deus por fazer parte da tua histótia de vida.

    Bjus,
    minha filha linda!

    Com carinho,
    Fernanda Chagas. (Consagrada a Deus na comunidade de Alinça Shalom.)

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  3. Poxa...
    estou orgulhosa da minha amiga.
    Escreve de fato muito bem.
    Parabéns!Quero ter o prazer de ler outros.
    Bjox Manuzita.

    Com carinhO!
    (Millena Valynnea)

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  4. Parabéns Manu, o texto ficou brilhante!!!
    Desde os primórdios a mulher é discriminada em nossa sociedade, anteriormente devido ao patriarcalismo existente, depois o tratamento indigno de inferioridade.
    Após muitas lutas e mudanças de pensamentos veio a conscientização e a propagação da igualdade entre homens e mulheres.
    A partir daí vieram as leis protecionistas para dar eficácia a esse direito que já existia desde o seu nascimento e antes era discriminado.
    Nosso modo de vida está escrito na Palavra Viva de Deus, basta aplicá-la a nossa realidade e facilmente vemos nossos erros e acertos. Mudar o que ali se encontra é uma grande transgressão, do mesmo modo que desrespeitar os seus princípios é negar todo um plano de vida estabelecido por Deus aos homens.
    Deus nos deixou seu plano de vida, muitas mulheres morreram e sofreram lutando pelos seus direitos e depois tudo isso ser reconhecido e conquistado, aparecem aqueles que fazem tudo ao contrário. Desrespeitam o nosso Senhor e a própria moralidade e ética social.
    Por causa da fama e do destaque midiático tristemente vemos que um grupo de mulheres vivem a denegrir a imagem de outras e não valorizam o seu próprio ser. Um ser criado puro por Deus, que ao invés de ser sua imagem e semelhança é corrompido pela cultura midiática e pelos prazeres do status, nunca encontram a felicidade e depois da repentina fama vem a queda e o esquecimento, a infelicidade paira em sua vida, sua imagem nunca mais será a mesma.
    E não apenas a mulheres, mas todos os homens que vivem nesse desperdício de vida e mancham a nossa sociedade, não se satisfazem com eles mesmo, incluem nossas crianças e adolescentes, um ciclo vicioso sem limites girando a base do pecado mortal.

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