Comentário sobre um documentário.

Assitindo filme que um professor passou na facul numa aula que eu perdi, fiquei surpreso e fui invadido por uma sentimento que não consigo definir, mas que passa por perplexidade e descrença, para não dizer desespero.

Trata-se de um documentário de um brasileiro, Marcelo Masagão, feito num computador hoje ultrapassado com imagens do passado e sobre um tema que mora no passado, mas deixou seus descendentes vivendo no presente e planejando o futuro. Mas não estou aqui para falar do filme, isso é assunto pra outro blog.

Ao ver as cenas de guerra presentes no filme e as confrontando com as cenas mais nostálgicas da melhor parte do ser humano eu fiquei imaginando como pode o homem ter chegado ao ponto em que está hoje. Quando falo 'o homem' me refiro a todos, inclusive a mim, a você que - não por acaso - lê este post. A ausência de sentimento no coração do homem ao lutar por poder com certeza entristece mortalmente o coração de Deus. Não há forma de participar, pensar ou apoiar tamanha barbárie! O homem é imagem e semelhança de Deus! Como isso é possível? Deus nos abandonou?
Não! Definitivamente não! A reposta é o contrário. O home abandonou Deus, esqueceu-se dEle a ponto de estar tão longe que não consegue sequer ouvir sua voz.
Hoje fala-se em exagero, em loucura quando defendem a castidade, a paz, a fidelidade, o matrimônio. Essa perca de valores com certeza não foi repentina e foi ela quem transformou o homem no que é hoje.

Mas.... sempre existe um 'mas' na história. Ainda acredito na bondade do coração humano, pois não só existem cenas de guerra no filme. E nem no mundo. Há ainda espaço para a tal bondade que insiste e resiste em meio a tanto mal/mau. Ainda acho que essa guerra não está perdida.

Nós que aqui estamos, por vós esperamos é um filme, de um homem que nem sei se é religioso, mas que com certeza pode ter seu título endereçado a um certo Jesus Cristo, para quem olhamos sem perder essa tal de esperança.